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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Falling down - Acidente 1 (parte 2)

Continuação do post anterior. Ele ficou um pouco grandinho, mas segue ele no formato que eu havia postado na antiga comunidade que eu participava bastante no Orkut, do meu antigo grupo de rockabilly, com algumas pequenas alterações.

Foi postado no dia 16/01/10 (sábado), e o ocorrido se deu na véspera, dia 15/01/10 (sexta).

Capítulo 5: A lembrança do acidente
Lembrei que estava indo pelas faixas 1 e 2 (esquerda) da Marginal, e lembrei como se fosse uma cena de filme, de ter visto um caminhão lá do lado direito acertando a traseira de um carro, ter saído umas faíscas, num sei se da batida ou de ter encostado na lateral da pista lá.

O caminhão perdeu controle pq não estava carregado, e ter atravessado na pista pra esquerda (fiquei sabendo depois que ele quebrou o muro ali da CPTM e ficou enfiado em cima dele), e tentei realizar uma frenagem de emergência, mas já tava muito em cima de mim.

Tava vazia a marginal, eu devia estar perto de uns 90 km/h. Com a frenagem, diminuindo um pouco. Mas aí não sei exatamente em que ponto do caminhão bati, onde parei ou o quê... assim que bati já devo ter desacordado. E como disse, acordei já na ambulância acho...

Me falaram depois na delegacia (todo mundo), que eu tinha muita sorte de estar vivo! Pq a moto estava embaixo do caminhão, parece que entre o eixo dianteiro e o outro... num sei se embaixo da cabine, ou se pra trás dela já. Mas algo assim.

Capítulo 6: No DP
Chegando lá, qdo desci da viatura reclamei ali do lugar pra pôr os pés. Por causa da proteção que colocam entre a parte da frente e de trás, aperta muito ali atrás. O cara falou que era assim por causa dos bandidos. Meus pais chegaram junto ali atrás.

Eu perguntei pro policial que me levou pra lá, se o que tinha acontecido foi isso que me lembrei mesmo... ele disse que sim. Aí outro policial pegou meu depoimento, e depois mandou aguardar. Ficamos lá uma cota, e quase umas 3h da matina, chegaram outros caras... os que estavam na Parati que o caminhão acertou.

Perguntaram se eu que tava na moto, e todos eles falaram que eu tinha que agradecer a Deus por estar vivo, pela situação que ficou a moto, e como ela tava embaixo do caminhão, pelo que aconteceu e talz... que eu tinha nascido de novo! Principalmente por num ter acontecido nada grave comigo...

Pegaram os depoimentos deles lá tb e continuamos esperando. Depois de mó cota chegou tb o motorista do caminhão, que também deu o depoimento, e continuaaamos aguardando.

Outro policial me falou que o carro e a moto tavam liberados, se eu tinha como retirá-la de lá. Que ela tava ligando, mas a roda tava torta e travada ali com a bengala torta, num tinha como rodar com ela. Eu disse que tinha seguro e podia mandar o guincho pegar. Ele falou que blz.

Liguei pro seguro e mandei pegarem lá. Meus pais foram até o local pra poder liberar a moto e levaram ela pra casa. Isso era umas 4h da matina.

Capítulo 7: Resto da espera e liberação!
Eu já num guentava mais ficar na delegacia... encostado lá, quase dormindo. Lá pelas 5h e pouco um dos policiais disse que demorava mesmo... e que tinha outras 27 ocorrências sendo feitas lá, por causa de um baguio de bingo, e ia demorar! Que antes das 8h não devíamos sair...

Lá pelas 6h30, qdo trocou o turno da galera, uma das policiais novas que chegou ali, bem animada, resolveu ver as paradinhas e veio falar que se a gente quisesse ir tomar café, comer alguma coisa, sei lá... pq antes de meio dia num devia sair nada!

Eu falei "QUÊ??" Expliquei que tinha vindo do hospital, tava zoado, num tava muito legal, com sono, sem comer nada, dor de cabeça, outras dores pelo corpo... num dava pra ficar lá assim direto. Se podia ir embora e voltar depois, ela disse que não. Que ali eles já tinham feito tudo que podiam, o problema era ali do lado onde realmente era feita a ocorrência oficial, da Civil.

Explicou tudo, e até falou que o esquema era a gente ficar sentado LÁ, pra botar uma pressão. Aí levou a gente, e explicou pro delegado lá a situação, que estávamos faz tempo, que queríamos ir embora e talz... ele levantou, foi atrás de um outro cara, falou com ele e talz, e pediram pra gente aguardar.

Depois de um tempinho o cara nos chamou, pegou de novo o depoimento de todos e imprimiu tudo lá, fez a gente assinar tudo... Com as vias de perícia e tudo mais. Pra mim veio uma de perícia no Instituto Criminalístico, pra moto, e um do IML pra minha cabeça (estragou meu topete).

Aí liberou a gente... já era umas 7h30!

Capítulo 8: O reencontro
Sendo liberado, eu bem mal por causa de algumas dores e como disse, pelo sono acumulado excessivo e a fome por não comer nada faz tempo... o problema é que qdo fico muito tempo sem comer, parece que some minha fome e não consigo comer. É como se tivesse sem fome nenhuma.

Chamei meus pais pra irem me buscar, o que demorou... enquanto isso fui numa padóca ali e comprei só 2 chocolates, pra enganar um pouco o estômbigo. Comi um Lancy, mas o Charge eu deixei pra depois.

Meus pais chegaram, me levaram pra casa... lá vi a Valentina!

Tadinha... a frente dela toda destruída. Da bolha (pára-brisas) só sobrou uns tequinhos de nada, o resto tudo quebrado ali nela! O bom é que SÓ a zoou ali na frente mesmo... a mesa. Tudo que é preso nela... a roda, lá embaixo, as bengalas no meio do caminho, e o guidão e tudo que fica preso nele tb.

De resto, tá inteirona! Atrás, na lateral, o motor... até o tanque que eu já imaginei que um lado pelo menos, devia estar todo amassado... nem um risquinho sequer!! Num tenho idéia de como ela caiu pra ter ficado inteirona assim... Bom, a frente vai ter que ser toda refeita!
(continua) 

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