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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Falling down - Acidente 1 (parte 1)


Bom, esse post vai ficar um pouco grandinho, mas segue ele no formato que eu havia postado na antiga comunidade que eu participava bastante no Orkut, do meu antigo grupo de rockabilly, com algumas pequenas alterações.

Foi postado no dia 16/01/10 (sábado), e o ocorrido se deu na véspera, dia 15/01/10 (sexta).


Prelúdio
Um monte de gente deve ter ficado me xingando lá em Jundiaí pq eu num fui na festa que teve, outros mais humanitários podem ter ficado preocupados comigo por aí nessa estrada chuvosa...

Bom, o fato é que eu realmente queria ter ido... tanto que dos 4 ou 5 rolês que tinha hoje, havia escolhido esse pra ir. Masss... deixei até de ir no casório de um grande amigo tb à noite, que eu ia antes de ir pra Jundiaí, e não fui em nenhum.

Pq será??
Capítulo 1: O "apagão"
Bom, terminando a última aula da minha primeira semana do curso de bartender (quase esquina da Sto. Amaro com a Águas Espraiadas), MUITO legal por sinal, saio até mais tarde lá. O horário era 22h mas eu já estava saindo umas 23h acho.

Ia eu voltando, serelepe e pimpão pela Marginal Pinheiros via expressa, lá pela faixa 1 ou 2 (do lado esquerdo), o normal para as motos, qdo de repente, não mais que de repente, acordo deitado em uma maca... não lembro se já dentro da ambulância ou sendo colocado nela.

Não lembro agora o que eu falei assim que acordei ou o que eu pensei... mas deve ter sido algo como "Então, tipo... O que aconteceu?"

Eu lembro de ter perguntado algumas coisas pra moça que estava ao meu lado ali, do Resgate acho, mas não lembro o quê. E ouvi dizerem que estavam me levando pro HU (Hospital Universitário da USP). Ouvi o motorista avisando lá na entrada e talz... aí me desceram da ambulância e me levaram pra dentro do hospital.

Capítulo 2: O hospital
Chegando ao hospital, num lembro exatamente do começo ali. Talvez até eu tenha dado mais uma desmaiadinha básica. Ou não. Aí lembro de uns médicos circulando por ali, um perguntando algumas coisas sobre mim, sobre remédios e talz...

Lembro dele ter perguntado se eu tinha alergia de alguma coisa, e de eu ter respondido que sim... de caminhão! Ele num gostou muito acho, e saiu fora.

Mais algumas perguntas, um anda pra lá e pra cá, falarem que precisavam liberar a maca do resgate pra levarem de volta, e me passar pra uma do hospital. Mas depois o médico mandou se foder e falou que ia nessa mesmo, num ia ficar perdendo tempo procurando outro lugar.

Então o médico lá, um japinha, perguntou mais umas coisas, não lembro todas... mas de ter perguntado se tinha alguém comigo, e eu disse que não. Disse que era bom ter, pq eu iria fazer uma tomografia (ói que chique! Nunca tinha feito!!), e era bom ter acompanhante.

Capítulo 3: O exame
Peguei meu super celular xing-ling (esse é bão, tava funfando ainda... meu outro, qquer impacto leve, até dançando, ele já apagava!), e liguei pra casa. Acho que devia ser lá pelas 0h30. Meu pai atendeu e perguntei se podiam vir até o HU, pq eu tinha sofrido um acidente e tava legal, mas precisava fazer uma tomografia e falaram que era bom ter acompanhantes. Ele falou que já ia.

Uma enfermeira então, Gladys acho, me levou pra um tour pelo hospital... eu já coloquei os braços cruzados atrás da cabeça, e fui só olhando tudo. E fechando os pés qdo necessário pra passar pelas portas. Chegamos na entrada da sala de exames, ficamos esperando ali e ela vendo a TV. Lembro de termos conversado algo, mas num lembro tb o quê.

Logo outra médica acho, veio e me levou pra sala do exame. Perguntou se eu conseguia pular pra cama ali da paradinha, pra entrar no túnel. E que era bom tirar a jaqueta de couro que eu tava usando, por causa do monte de metal nela. Sentei na maca, tirei-a e pulei pra outra cama, do exame.

Deitei, ela colocou uma paradinha em cima de mim lá pra me cobrir, entrou só a cabecinha (ui!) e rapidinho já tirou. Nem deu pra curtir muito. Logo pulei pra maca novamente e a Gladys assim que pegou o resultado do exame, me levou de novo pro outro médico, o japa.

Lá ele olhou meus exames, e falou que tava tudo em ordem! Perguntei se eu iria viver até os 200 anos, mas tb num lembro exatamente o que ele respondeu. Ele perguntou se eu conseguia levantar e sair fora... sentei ali, levantei e vi que dava pra andar sim, só com umas dores.

Capítulo 4: Os primeiros policiais da noite
Assim que saí da sala do médico, já encontrei 2 policiais (PM) perguntando se eu era eu mesmo. Falei que sim, e disse que precisavam me levar ao DP pra prestar depoimento. Falei que blz, mas que precisava ver se meus pais tavam ali pq tinham ido me encontrar. Falaram que blz.

Aí dei uma olhada ali nas salas de fora de espera, num achei... fui com eles pra viatura, e já ligando pro meu pai. Eles estavam bem na entrada do hospital, a viatura já tava saindo, mas falei pra parar e esperar. Aí vi que eles apareceram ali, vieram até a viatura e falei que precisava ir pro 15º DP, no Itaim Bibi. Eles foram seguindo. No caminho pra delegacia, que fui pensando no acidente, e me veio como um flash, o que tinha acontecido...

(continua) 

3 comentários:

  1. Numa situação dessas e surge uma enfermeira chamada Gladys!
    Que medo! KKKKKKKKKKK

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  2. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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  3. Cadê a continuação? Vc parou no melhor da história...

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